quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Câmara embarga parcialmente Centro Diagnostico Integrado

Obra na antiga fábrica Ideal, em Coselhas, terá de esperar pela licença definitiva de construção para continuar trabalhos que vinha realizando.
A Câmara Municipal de Coimbra (CMC) decretou esta semana a suspensão parcial e temporária da obra do Centro Diagnóstico Integrado de Coimbra, que está a ser construído nos terrenos da antiga fábrica Ideal, em Coselhas, por o promotor ter avançado nos trabalhos para além do que permitia o alvará emitido pela autarquia, referente apenas à estrutura do edifício e respectivas fundações.
António José Cardoso, contactado pelo Borregas, desvalorizou a situação, embora tenha confirmado o procedimento camarário. «É um embargo de carácter provisório, por dias», afirmou o director municipal de Ordenamento do Território, esclarecendo que, efectivamente, a obra «ainda não tinha alvará de licença de construção definitivo» e apenas «licença para escavações e fundações», para além de ter projecto de arquitectura aprovado, sublinhou.
O responsável clarificou que a documentação referente ao alvará de construção está entregue na CMC, tendo chegado recentemente «o estudo justificativo da solução» encontrada para as acessibilidades ao empreendimento, solicitado pelos serviços camarários, e que estava em falta para que fosse emitida a licença definitiva de construção.
A questão das acessibilidades acabou por atrasar um pouco o processo uma vez que, de acordo com António José Cardoso, os promotores sugeriram a construção de uma rotunda na Circular Externa, enquanto que os serviços camarários defendem a solução de um nó que permita o acesso ao centro e que, dada à proximidade da rotunda de Coselhas, cause menos impacto no tráfego daquela via.

Obra concluída em Julho

A construção do referido nó acabou por ser a solução final, confirmou o director municipal, que está confiante de que, agora com toda a documentação na posse dos serviços, a licença de construção definitiva será emitida «dentro de dias» e a obra poderá «continuar o seu rumo».
Aliás, tudo indica que o Centro de Diagnóstico Integrado de Coimbra, propriedade da empresa Ideal Med, do grupo Ideal Tower, correspondente a um investimento de 35 milhões de euros e responsável por mil postos de trabalho, directos e indirectos, estará pronto a ser inaugurado em Julho do próximo ano, como adiantou fonte da empresa, que confirmou a suspensão dos trabalhos e a confiança de que «dentro de dias», já na posse da licença definitiva, a obra poderá retomar sem mais percalços.
«Todos os documentos foram entregues, o processo está correcto e a câmara comprometeu-se a emitir a licença em dois ou três dias», adiantou a mesma fonte, também ela desvalorizando este procedimento camarário, sublinhando que se tratou «de uma suspensão de parte da obra» e não de um embargo total.
Prevê-se que o Centro de Diagnóstico Integrado de Coimbra, a maior unidade de saúde privada da região Centro, venha a receber cerca de cinco mil pessoas por dia em áreas como ortopedia e fisioterapia, medicina dentária ou imuni-alergologia, cuidados pediátricos, ginecologia, doenças do sono ou psiquiatria, estando ainda previsto um espaço para meios complementares de diagnóstico, uma área para consultórios e outra comercial, e ainda uma unidade hoteleira para pessoas que se sujeitem a pequenas cirurgias de ambulatório, a realizar naquele empreendimento.

Ciência pura!!!...

domingo, 26 de dezembro de 2010

História do Natal digital.

Quando andar de bicicleta se torna uma arte...

Para quem gosta de dança... Imperdível!!!

Como é que os nossos Deputados vão conseguir sobreviver?

Momento de reflexão.... Impensável nos dias de hoje!!!



Este ano, pelo menos 40 recém-nascidos foram rejeitados pelas mães nas maternidades de todo o país, contas feitas pelo Borregas este domingo, uma vez que não há números oficiais.
Metade foram abandonados, constituindo crime; as mães pedem alta e deixam as crianças, sem voltar a aparecer. Os outros foram entregues para adopção.
O Borregas contactou 18 hospitais e recebeu respostas de 15, concluindo que é a maternidade do Hospital Amadora-Sintra que tem os números mais dramáticos: 14 abandonos e três consentimentos para adopção de Janeiro a meados de Dezembro de 2010. Apesar de tudo, são muito menos do que no ano anterior, em que foram registados 42 abandonos, referiu a assessoria de Imprensa do Amadora-Sintra.
A Maternidade Alfredo da Costa regista dois casos de abandono e quatro adopções.

Momento de reflexão... Não percas.

Palavras para quê... Descontraí e aprecia.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Três grandes têm de pagar num ano 156 milhões de euros à banca.

A SAD do Benfica é a mais endividada, com um total de 216,6 milhões de euros em empréstimos bancários, o que representa mais do dobro do que os rivais devem à banca em conjunto, dos quais 92,2 milhões de euros devem ser liquidados no espaço de um ano.
De acordo com os resultados do primeiro trimestre da época desportiva 2010/11, que se concluiu em Setembro, a SAD do Sporting é a que deve menos dinheiro aos bancos (52,2 ME), valor ligeiramente superado pela SAD do FC Porto (54 ME).
A diferença entre os dois clubes está nos empréstimos contraídos a curto prazo: enquanto os lisboetas têm que pagar 27,8 milhões de euros no prazo de um ano, os portuenses estão obrigados a regularizar 39,6 milhões de euros durante o mesmo período.

Benfica, FC Porto e Sporting, os três maiores clubes do futebol português, devem em conjunto 322,8 milhões de euros em empréstimos bancários e têm que pagar quase metade - 156,2 - no prazo de um ano.

OH!OH!OH! FELIZ NATAL!!!!!!!......

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Como as grandes empresas escapam ao fisco e ganham milhões. (parte III)

Wainfleet
Impostos pagos pela empresa

€ 0
Tem apenas quatro empregados, a trabalhar numa única sala, com um número de telefone disponível na Internet, mas que não funciona. A Wainfleet, que o jornal i revelou ser a maior exportadora nacional, tem um volume de negócios de 3 mil milhões de euros, equivalente a 1,7% da riqueza produzida em Portugal.
Durante um debate quinzenal na Assembleia da República, Francisco Louçã denunciou o caso: o líder do Bloco de Esquerda afirmou que a empresa, com sede na Zona Franca da Madeira, não paga impostos. Esta região especial, que funciona como uma offshore, tem taxas de IRC muito reduzidas.
Registada como consultora, de acordo com o jornal i (encontraram também a actividade de comércio por grosso de minérios e de metais), a Wainfleet – Alumina, Sociedade Unipessoal vende mais mercadorias do que qualquer outra empresa no País.
E tem um único accionista, a Bencroft Financial Ltd, que, de acordo com o site da consultora International Company Profile, está registada nas Ilhas Virgens Britânicas. Entre 2005 e 2007, segundo o i, a empresa não pagou quaisquer impostos em Portugal.
Apesar destas situações, que Portugal proíbe quase todas as formas legítimas de planeamento fiscal. “Por esse motivo, há cada vez mais empresas a mudar as sedes para o estrangeiro: Espanha e Holanda são destinos populares”.

Sonae
Imposto de selo que teria poupado se a OPA à PT tivesse avançado

€ 57,5 milhões
No ano passado, os impostos pagos pela Sonae ao Estado aumentaram 80%: o grupo de Belmiro de Azevedo representa 11% do IVA pago por ano em Portugal. “O Estado nem sempre gosta de nós, mas somos importantes contribuintes e cumpridores rigorosos da lei”, afirmou o presidente da Sonae, Paulo Azevedo, na conferência de imprensa em que apresentou os resultados de 2009. O pai, Belmiro de Azevedo, também sempre disse que pagaria todos os impostos devidos, mas não mais do que os seus advogados descobrissem ser obrigatório.
E seguiu este princípio quando lançou uma OPA à PT em 2006: recorreu a uma empresa com sede na Holanda, um país onde não se paga imposto de selo (em Portugal esta taxa é de 0,5%). A operação, uma das maiores anunciadas em Portugal, exigia uma garantia bancária do banco financiador, o Santander. E era sobre esta garantia que, se a operação se concretizasse, a Sonae teria de pagar 57,5 milhões de euros só em imposto de selo.
“Não somos competitivos do ponto de vista fiscal. A taxa nominal de IRC até é competitiva, mas depois tributamos as despesas e temos imposto de selo, que muitos países não têm”.

Petrocontrol
Imposto que poupou na venda da Galp

€ 165 milhões
Quando, em 2000, a Petrocontrol vendeu a sua posição de 33,34% na Galp, que dividiu pela Eni (22,34%) e pela EDP (11%), teve uma mais-valia de 525 milhões de euros. Os accionistas da empresa, liderados pelo Grupo Champalimaud (24,84%), Grupo Espírito Santo (16,43%), Mello (12,42%), Amorim (12,42%), Fundação Oriente (11,89%) e Patrick Monteiro de Barros (9,58%), pediram ao Estado para não pagar impostos, neste caso 165 milhões de euros.
O Governo de António Guterres aceitou conceder esta excepção ao abrigo de uma cláusula legal que permite a alguns accionistas pedirem isenção de imposto sobre as mais-valias. “Foi autorizado que beneficiassem das isenções fiscais que a lei permitia na condição de as mais-valias serem reinvestidas”. Os accionistas lucraram o equivalente a 14,5% ao ano com este investimento, num total de oito anos.
De acordo com o OE para 2011, o Estado vai manter vários benefícios fiscais que deverão gerar uma perda de receita na ordem dos 1.368 milhões de euros. São as grandes empresas que conseguem contornar melhor as regras. “Para haver planeamento fiscal é preciso haver dinheiro e as PME [Pequenas e Médias Empresas] não têm capacidade para isso”. Os dados das 500 Maiores e Melhores Empresas da revista Exame comprovam a tese: em 2009 os lucros das instituições que fazem parte desta lista subiram 11,9%, para 5,4 mil milhões de euros. Mas a taxa de IRC paga baixou 4,5%.

Como as grandes empresas escapam ao fisco e ganham milhões. (parte II)

“Nos grandes grupos empresariais, a capacidade de gestão da lei fiscal é muito maior. Se um determinado banco tem lucros, mas está inserido num grupo onde outras empresas têm prejuízo, os resultados são consolidados [agrupados] e reduz-se a parte sujeita a IRC”.
Há outros factores que podem explicar a redução de impostos pagos em Portugal: as taxas das operações internacionais são pagas no estrangeiro, por isso, se o seu contributo para os resultados aumentar, o total pago ao fisco português diminui – passa a haver mais impostos liquidados fora do País, às taxas locais.
“Outra das justificações pode ser o aumento de provisões relativamente a incobráveis”. Isto significa que os bancos podem estar a pôr mais dinheiro de parte para o caso de os clientes falharem os pagamentos. O dinheiro aplicado nestas provisões não é taxado pelos impostos.
Nos últimos quatro anos, a participação de Américo Amorim na Galp, através de uma empresa holandesa, duplicou de valor e ajudou a colocar o empresário na liderança dos homens mais ricos de Portugal. A participação de 33,34% é detida pela Amorim Energia BV, que, entre 2006 e Setembro de 2010, já tinha recebido 606 milhões de euros em dividendos.
Este valor foi tributado, mas segundo as regras da Holanda: isenção de impostos sobre os dividendos.
“O regime fiscal na Holanda é muito mais favorável”. “E a lei actual isenta do pagamento de impostos as empresas não residentes (por exemplo, com sede na Holanda) que possuam mais de 10% ou mais de 20 milhões de euros de capital de uma empresa a operar em Portugal”.
A Google é outra das empresas internacionais que recorrem à Holanda: conseguiu baixar os impostos em 2,2 mil milhões de euros durante os últimos três anos, graças a uma estratégia que passa por transferir a maior parte dos lucros conseguidos fora dos Estados Unidos para as Bermudas, através da Irlanda e da Holanda. A filial de Dublin tem 88% das receitas fora dos Estados Unidos – logo aí a Google evita as taxas de imposto aplicadas nos Estados Unidos, que são mais elevadas. Depois, o dinheiro passa por uma sociedade holandesa, para aproveitar as isenções fiscais, e acaba nas Bermudas. A empresa paga apenas uma taxa de 2,4% sobre os lucros obtidos fora dos EUA.

Montepio
Impostos pagos pelo Finibanco entre 2001 e 2007 que vão passar a estar isentos

€ 25,4 milhões
Arrancou oficialmente a oferta pública de aquisição (OPA) do Montepio sobre o Finibanco. É um negócio que envolve 341 milhões de euros de investimento pela totalidade do capital do Finibanco – e um prejuízo de milhões em impostos para o Estado.
Se for comprado pelo Montepio, o Finibanco passa a beneficiar do mesmo regime de isenção fiscal sobre os lucros do seu novo dono. Como associação mutualista (uma instituição particular de solidariedade social que tem como fundos as quotas e contribuições dos seus associados), a Caixa Económica Montepio Geral está isenta de IRC. E só entre 2001 e 2007 (os últimos anos divulgados no site do grupo – em 2008 e 2009 a instituição teve prejuízos) o Finibanco pagou 25,4 milhões de euros em impostos.
Em 1840, ano em que o Montepio foi fundado, a isenção fiscal era fácil de explicar: uma das obrigações do banco era conceder empréstimos a camadas sociais com menores rendimentos, que de outra forma não teriam acesso a financiamento bancário.
Hoje, as coisas mudaram. “Esta isenção já não se justifica, porque distorce a concorrência. A Caixa Geral de Depósitos também tem uma função social e paga IRC. Têm de me conseguir explicar porque é que uma família com rendimentos de 600 euros paga impostos e o Montepio não.”
A lei quase mudou em 1995 quando Eduardo Catroga, ministro das Finanças de Cavaco Silva, retirou os benefícios fiscais ao Montepio. Mas o Orçamento do Estado de 1996, já com António Guterres à frente do Governo, mudou novamente a legislação. E com efeitos retroactivos: ou seja, nem em 1995 o Montepio pagou IRC.
Os lucros da instituição são aplicados em acções de mecenato social e cultural (este ano serão canalizados 8% dos lucros para estas acções) e distribuídos aos associados através de produtos financeiros que estes subscrevem, e que são complementares da Segurança Social. Neste momento, o banco tem 442 mil donos, mas não há limite: para ser associado basta pagar uma jóia de inscrição de 9 euros, uma quota de 2 euros por mês e subscrever, no mínimo, um produto de previdência.
Em 2009, o Montepio distribuiu 12,8 milhões de euros aos seus donos em produtos financeiros. Ao contrário da actividade bancária, as gestoras de activos e as seguradoras do grupo pagam IRC.

Como as grandes empresas escapam ao fisco e ganham milhões.

570 milhões de euros. Só este valor representa cerca de 0,4% do défice das contas públicas e é mais do que o Estado vai ganhar com a imposição de limites às deduções fiscais dos contribuintes. Este é apenas um exemplo dos impostos previstos na lei que as empresas não pagam – por causa da lei. Para poupar os 570 milhões de euros, a PT recorreu a uma das formas mais comuns de planeamento fiscal: criou uma empresa com sede num país onde a carga fiscal é mais baixa.
De acordo com os últimos números divulgados pela Direcção-Geral de Contribuições e Impostos, em 2008, apenas 34% das empresas nacionais pagaram IRC. E, entre estas, as de construção civil pagaram só 23% de imposto, as de imobiliário 22% e as de Educação 15%.
Dados mais recentes da Associação Portuguesa de Bancos revelam que a banca pagou apenas 15,9% de IRC em 2009, mas há 275 milhões de euros entregues que podem ser recuperados pelas instituições, o que significa que a taxa efectiva deverá descer para 4,3%.
A taxa de IRC prevista para todas as empresas é de 25%. Os fiscalistas apontam o planeamento fiscal como o responsável por estas reduções. Trata-se de estratégias legais que permitem às grandes empresas pagar menos impostos.
A táctica utilizada pela PT para poupar os 570 milhões de euros de impostos sobre as mais-valias é uma das mais usadas em grandes empresas – mesmo naquelas em que o Estado é accionista. “O nosso sistema não é nada competitivo. O investimento no exterior é sempre feito através deste tipo de veículos”.
A última moda em Inglaterra é a “emigração de empresas”. Ou seja, “a mudança de domicílio fiscal, com perdas fiscais para os ingleses”. E em Portugal também há casos assim. A tecnológica Alfama tem sede no Delaware, nos Estados Unidos, e a EDP Renováveis, por exemplo, instalou a sede em Espanha.
Fontes ligadas ao sector explicam que os juros do financiamento da EDP Renováveis e o goodwill (a diferença entre o que uma empresa paga para adquirir outra e o seu património) são aceites como custos em Espanha (ao contrário do que acontece em Portugal) e reduzem a factura fiscal da empresa.
A Autoeuropa, por exemplo, é detida por duas empresas do grupo Volkswagen com sede na Holanda. “A Volkswagen AG estrutura as suas participações nas várias empresas da maneira mais eficaz possível.
Em 1998, a PT pagou cerca de 2 mil milhões de euros por uma participação de 50% na Vivo. Já este ano, a operadora liderada por Zeinal Bava vendeu a mesma posição por 7,5 mil milhões de euros. Mas não pagou impostos sobre os lucros conseguidos com o negócio. A explicação está na Holanda: a participação da PT na Vivo era detida pela Brasilcel, que, por sua vez, estava integrada na Brasilcel BV, uma empresa com sede em Amesterdão, controlada pela Portugal Telecom SGPS. Foi esta rede de empresas que permitiu à PT não pagar impostos sobre as mais-valias da venda das acções.
No caso desta operadora, e tendo em conta que a mais-valia registada nas contas foi de 4,3 mil milhões de euros, a PT poderia ter de pagar 570 milhões de euros em impostos (se pagasse a mesma taxa que os pequenos investidores e partindo do princípio de que o investimento na Oi se concretiza). “É o que resulta da aplicação da lei e é normal que a PT o faça".
Há muitos outros países onde esta operação teria tratamento fiscal semelhante. O caso da PT é um escândalo, mas é o dia-a-dia. As empresas aproveitam-se de buracos nas leis fiscais, aprovadas pelos sucessivos governos com o objectivo de beneficiar os grandes grupos económicos.
” De acordo com análises realizadas, a PT teve lucros de 5.617,7 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano e pagou 64,1 milhões de euros em impostos, o que corresponde a 1,1% dos lucros antes de serem aplicadas taxas. Um valor tão baixo “significa que a Portugal Telecom não pagou quaisquer impostos ao Estado pela mais-valia obtida com a venda da brasileira Vivo”. E não pagou em duas fases: nem na Holanda, porque não se pagam impostos sobre as mais-valias; nem em Portugal, quando a Brasilcel transferiu os lucros para a PT. Como esta tem uma participação superior a 10% na Brasilcel, e há mais de um ano, a lei comunitária dispensa-a de tributação – esta lei foi criada para impedir uma dupla tributação em dois países diferentes.
Este não é o único caso em que a PT consegue encontrar mecanismos legais que permitem poupar em impostos. Em Dezembro, a empresa deverá distribuir mil milhões de euros em dividendos extraordinários aos seus accionistas. Se este dinheiro fosse pago apenas em 2011, os accionistas estariam sujeitos a uma nova taxa de 29% prevista no Orçamento de Estado para o próximo ano.

Sabes como o Estado esbanja o nosso dinheiro?!!!...... (parte V)

Não é só o Governo a gastar em festas e comemorações. Este ano, Jaime Gama, presidente da Assembleia da República, queria pagar 60 mil euros por uma peça de teatro que assinalasse o centenário da República. A sugestão foi chumbada pelos deputados (com os votos a favor das bancadas do PCP e do Bloco de Esquerda). Mas o Parlamento já tinha pago, em 2008, 6.200 euros por uma outra peça de teatro, A Casa das Luzes - da Fé à Razão, encenada por Maria do Céu Guerra. E o orçamento da Assembleia para 2010 cresce em quase todos os itens. Nas viagens, são mais 708.000 euros, 25% acima de 2009. O total de 191,4 milhões para este ano é sete milhões de euros superior ao último orçamento.
As grandes despesas do Estado são com pessoal e prestações sociais. Vencimentos, subsídios, apoios, reformas e juros representam cerca de 90% do total. O antigo ministro das Finanças Miguel Beleza diz "que o resto são alfinetes". E mexer na despesa implica fazer mais do que cortar nos alfinetes. O FMI, por exemplo, sugeriu cortes nas prestações sociais (que são 37 mil milhões de euros, cerca de metade do Orçamento português em 2010) e nos funcionários públicos (que representam 23% dos gastos). A Irlanda pôs esta medida em prática. Medina Carreira já não acredita que os portugueses, que nem nas pequenas despesas poupam, consigam fazê-lo sozinhos: "Defendo a vinda do FMI. Já. Não gosto, mas que haja alguém que nos salve."
De facto, na administração pública, o muito que se gasta parece não chegar. Este ano irá contratar externamente 110 milhões de euros em assistência técnica, 91,6 milhões em vigilância a segurança, 35,4 milhões com pessoal em regime de tarefa ou avença e 384,3 milhões em pessoal contratado a termo. Estas pessoas, mais os restantes funcionários públicos, implicaram um gasto anual de 30 mil euros de garrafões de água no ano passado.
No princípio de Maio, a direcção-geral de Administração da Justiça deu indicações escritas aos serviços e tribunais proibindo-os de renovar os contratos para aluguer de máquinas de refrigeração e fornecimento de água. No Ministério da Saúde, as garrafas de água serão substituídas por um jarro. Não são conhecidos exemplos de outros ministérios ou direcções gerais que tenham seguido estas orientações.
O Estado não gasta só em água. A Câmara de Loures, por exemplo, comprou 7.278,6 euros de espumante em 2010. O Estado pagou um total de 13.532 euros de espumante desde o ano passado. E o regimento de transmissões do Exército adquiriu 4.200 euros de whisky novo.
E uma vez que, em cerca de dois anos, o Estado gastou já 1.622.513 euros em esculturas (a mais cara custou 132 mil euros à Câmara de Chaves) talvez ainda alguém se lembre de fazer um monumento ao desperdício. Tudo o mais, pelos vistos, já deve ter sido feito em forma de estátua.

Sabes como o Estado esbanja o nosso dinheiro?!!!...... (parte IV)

Alguns hábitos de despesa pioraram com o tempo. Os economistas ouvidos apontam em comum o facto de o Estado se ter habituado a gastar nas pequenas despesas do dia-a-dia, sem fazer contas. Jacinto Nunes, ex-ministro das Finanças e ex-governador do Banco de Portugal, lembra que no seu gabinete de ministro, em 1978 e 1979, tinha apenas seis assessores. Hoje, Teixeira dos Santos tem cinco adjuntos e quatro assessores.
Não é preciso recuar tanto. Nos anos 90, António Guterres tentou instituir a regra de que houvesse apenas um assessor de imprensa por ministério. Actualmente, com José Sócrates, nenhum tem menos de dois. Os Ministérios da Justiça, de Alberto Martins, e da Saúde, de Ana Jorge, somam quatro cada um. O Governo tem pelos menos 40 pessoas a funcionar como assessores de imprensa, com ordenados a variar entre os 2.400 e os 4.500 euros brutos, mais despesas de representação (em média, cerca de 20% da remuneração), ajudas de custo (58 euros por dia) e subsídio de refeição. No seu todo, o Estado gasta em despesas de representação 20,6 milhões de euros por ano; em ajudas de custo, 72,1 milhões; em representação dos serviços, 4,8 milhões; em deslocações e estadias, 63,6 milhões; e em transportes, 52,8 milhões.
Outro gasto que evoluiu foi o das despesas com apresentações mediáticas de medidas e inaugurações, muitas vezes com recurso a serviços exteriores profissionalizados. Para as cerca de três horas de cerimónia da PME Excelência, em Julho de 2009, o IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação) gastou 144.172,20 euros. A factura mais cara foi a do equipamento audiovisual (mais de 30 mil euros), mas houve outras: os troféus, por exemplo, custaram 22 mil euros - eram 375 empresas premiadas. Só com cerimónias de inauguração o Estado gastou, por ajuste directo, pelo menos 677.680 euros desde 2008.
Os famosos eventos de lançamento de auto-estradas do ministro das Obras Públicas Mário Lino geraram polémica. O Governo desmentiu que cada acção tivesse custado 500 mil euros, como chegou a ser avançado pelo semanário Sol, mas uma fonte da Estradas de Portugal chegou a reconhecer que só o orçamento de comunicação da auto-estrada do Litoral Oeste terá sido de 260 mil euros. O aluguer da tenda terá custado entre 50 e 60 mil euros. Mais o catering para 120 a 150 convidados e os filme promocionais. Mário Lino afirmou que quem pagava eram as concessionárias, e não o Executivo, mas a oposição explicou que elas obviamente fariam repercutir estes custos nos seus orçamentos.

Sabes como o Estado esbanja o nosso dinheiro?!!!...... (parte III)

Só em festas, na esmagadora maioria promovidas por autarquias, gastaram-se mais de 4 milhões de euros desde 2008. Com rigor: 4.324.163,13. Os festejos foram os mais variados: festa do leitão, da sardinha, das flores, do fado ou do emigrante. Estes dados estão disponíveis no site transparência-pt.org, onde desde 2008 são agrupados os dados sobre ajustes directos que o Estado é obrigado a publicar. Os concursos públicos não estão abrangidos.
Medina Carreira defende que, nas câmaras municipais, até se podia economizar na própria estrutura: "Temos um mapa autárquico do século XIX, do tempo em que se andava de carroça de um concelho para outro. Não faz sentido ter 308 municípios, metade chegava. O mesmo para as freguesias. Em vez de mais de quatro mil, deveríamos ter duas mil." Barcelos, por exemplo, tem 122 mil habitantes e 89 freguesias. Lisboa, com 564 mil habitantes, tem apenas 53.
O social-democrata Nogueira Leite aponta outros exemplos de desperdício na administração. Na semana passada, sugeriu que três institutos reguladores que tratam áreas relacionadas entre si e que deveriam articular-se passassem a um só, poupando assim muito dinheiro: o Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (89.747.978 de euros de orçamento para 2010), o Instituto de Infra-estruturas Rodoviárias (7.380.000 de euros) e o Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (65.523.031 de euros).
As empresas municipais também são clássicos do excesso de despesa - o líder do CDS, Paulo Portas, lembrou no fim-de-semana passado que elas empregam dois mil gestores. Em Itália, o Governo vai cortar 4,9 mil milhões de euros nas despesas com as empresas municipais.
Há ainda as obras cujos custos derrapam sistematicamente. O Tribunal de Contas (TC) chamou recentemente a atenção para os 241 milhões de euros perdidos em apenas cinco delas e que resultaram de "ineficiências, falhas e erros de gestão", defeitos no projecto inicial ou pedidos de trabalhos adicionais. Guilherme d'Oliveira Martins, presidente do TC, já dizia em 2008 que "há desperdício" na governação e "muitas infra-estruturas construídas para ninguém". Um exemplo é o viaduto inacabado de Vila Franca de Xira, que termina numa encosta e vai dar a lado nenhum. A construção terá custado perto de 2 milhões de euros pagos quase na totalidade pelo construtor (José Maria Duarte Júnior) e uma pequena parcela pela autarquia. A Câmara quer agora gastar mais 100 mil euros - para o demolir.

Sabes como o Estado esbanja o nosso dinheiro?!!!...... (parte II)

Uma só sociedade de advogados, a Sérvulo Correia, recebeu 4,2 milhões de euros de um total de 15,7 milhões gastos pelos vários governos em advogados entre 2003 e 2006. E, desde 2008, por ajuste directo, a sociedade já recebeu mais 4,055 milhões. Foi esta a sociedade de advogados que, por exemplo, assessorou o Estado português no concurso para aquisição de submarinos.
A PLMJ, outro escritório com peso nos serviços prestados ao Estado, recebeu 1 milhão de euros num só ano, em 2006. O chamado outsourcing de serviços jurídicos é, em regra, acordado por ajuste directo, ou seja, não passa por concurso público. E isso também acontece para outros tipos de estudos.
São trabalhos que, em alguns casos, poderiam ser feitos pelos funcionários públicos: os inspectores do Ministério da Educação afirmaram no início de Maio que poderiam ter feito o estudo para avaliar o impacto das Novas Oportunidades, encomendado à Universidade Católica e que custou 297.900 euros. Pelo conjunto dos trabalhos realizados para o Estado entre 2008 e 2009, a universidade recebeu 1.346.034 euros.
Pedem-se pareceres e muitos estudos. Nos últimos 12 anos fizeram-se 114 sobre o novo aeroporto e só em 2009 gastaram-se neste assunto 9,2 milhões. Um dos estudos mais caros foi o relatório de impacto ambiental feito pela DHV, empresa de origem holandesa e cujo presidente da SGPS em Portugal é Carmona Rodrigues, ex-autarca de Lisboa: custou 817 mil euros. No TGV aconteceu a mesma coisa: de 2001 a 2008, os estudos para as várias versões possíveis custaram 92,9 milhões de euros. Agora, o aeroporto foi adiado e o TGV também, com excepção do troço Poceirão-Caia.
Nos últimos dias, fizeram um pequeno levantamento de algumas pequenas despesas onde o dinheiro dos impostos é esbanjado. São apenas exemplos - existem muitas outras. O Estado poderia ter poupado nos 117.085,18 euros pagos por seis autarquias à loja de brinquedos Toys "R" Us; ou nos 52 mil euros que a Universidade do Algarve gasta por ano em passagens aéreas, uma delas com o trajecto Faro-Lisboa-Londres-Miami-Belize-Miami-Londres-Lisboa-Faro (1.634,18 euros) e outra com Porto-Nagóia-Xangai-Nagóia-Porto (1.710 euros). Em brindes, o Estado português gastou, desde 2008, 1.225.093 euros. Houve 5.500 euros para guarda-chuvas e 10 mil euros para T-shirts e rebuçados.
Há mais. O secretário de Estado do Comércio, Fernando Serrasqueiro, limpou dois tapetes de Arraiolos por 2.179 euros; a autarquia de Gondomar gastou 16.696 euros em flores e pagou 515 mil euros em publicidade ao Gondomar Sport Clube; a Câmara de Lisboa gastou 9.784 euros em vestuário de cerimónia para os funcionários dos cemitérios. Em Oeiras, as bolas e leques Oeiras Somos Todos ficaram em 7.650 euros; Sines gastou 6.075 euros em búzios de cristal e em vidro colorido.
Apesar da crise, continuou a haver festas. As decorações, luzes e outras despesas de Natal custaram 6.830.233 euros em 2008 e 6.133.935 euros no ano passado. Cascais gastou 21 mil euros em bolos-reis para oferecer aos funcionários. Loulé preferiu o Carnaval: pagou 6.960 euros por uma encomenda de rebuçados em 2009 e 73.125 euros em almofadas anti-stresse de arremesso para o Carnaval de Verão do mesmo ano.
Outros optaram pela música. Desde 2008, o Estado gastou 3.810.661 euros em concertos. O cantor de ópera espanhol José Carreras foi quem saiu mais caro: a Câmara de Santarém pagou 263.200 euros ao tenor em Julho de 2009. O menos erudito Quim Barreiros também teve anos bons: em 2009 e 2010 facturou aos contribuintes portugueses 256.303 euros. O romântico Tony Carreira, de quem Manuel Pinho era fã (até actuou na inauguração da avenida, em Paços de Ferreira, com o nome do ex-ministro da Economia), contabilizou 331.200 euros. O cantor manteve uma estreita colaboração com o antigo ministro e participou em eventos pela promoção das energias renováveis patrocinados pelo Governo.

Sabes como o Estado esbanja o nosso dinheiro?!!!......

O Estado português gastou desde 2008, em plena crise económica, 331.200 euros em concertos de Tony Carreira e pagou 114 mil euros por uma cerimónia de três horas para atribuir prémios a pequenas e médias empresas. A Câmara Municipal do Funchal deu 111.115 euros para cobrir as despesas dos figurantes e do catering para uma telenovela a ser filmada na Madeira. Outra autarquia, a de Matosinhos, usou 16.725 euros para oferecer canetas e salvas de prata. E José Sócrates também se está a sentir generoso: em 2006 o seu gabinete tinha gasto 219 mil euros em comunicações móveis; este ano pagou 63 mil euros em flores naturais para a sua residência oficial, mais 43.800 euros do que em 2009.
"Moralmente, essas pequenas despesas devem ser atacadas, mesmo que financeiramente não representem muito", diz o fiscalista Medina Carreira, que ainda se lembra de que quando foi ministro, entre 1976 e 1978, usou um carro recuperado das Alfândegas (tinha sido apreendido) para poupar, "apesar de o País não estar financeiramente tão mal como agora". Hoje, avalia, "somos um país de mendigos e as entidades públicas têm carros dignos da Arábia Saudita".
Todo o Estado devia ouvir esta crítica: em 2008, consumiu 90,8 milhões de euros em combustível, segundo a Conta Geral do Estado, para utilizar os seus 29 mil carros. Agora, serão 29.006: em 2009 e 2010, o Banco de Portugal pagou à BMW mais de 210 mil euros por seis veículos. Lá fora, as coisas estão a mudar. Em Itália, o ministro das Reformas da Administração Pública, Renato Brunetta, anunciou um plano para cortar na frota automóvel do Estado, nomeadamente nos muitos Maserati que a compõem. E o primeiro-ministro britânico, David Cameron, foi mais arrojado: os ministros deixarão de ter motorista e carros oficiais, salvo em circunstâncias muito excepcionais. Alternativa: devem andar a pé, usar os transportes públicos ou carros de serviço. A poupança esperada é de 3,2 milhões de euros - um terço dos 9,6 milhões que se gastam por ano em pessoal e frota automóvel. Só o próprio Cameron e mais três ministros ficam isentos desta regra. Em Portugal, o gabinete de José Sócrates tem ao seu serviço 12 motoristas.
O economista António Nogueira Leite, conselheiro de Passos Coelho responsável pela negociação do plano de austeridade com o governo, diz que "há uma longa tradição de pequenas despesas supérfluas e um certo preconceito contra quem as critica: ou é porque se quer privilegiar os privados ou atacar o emprego". O facto de o Estado ter gastado em café, desde 2008, 208.103 mil euros pode não representar muito no Orçamento, mas é um sinal. "Não é neste tipo de despesas que vamos poupar muito, mas cortar aí mostra uma intenção", assinala Bagão Félix, antigo ministro das Finanças e da Segurança Social pelo CDS-PP.
Cortar na despesa tem sido a sugestão de vários economistas e políticos, de agências internacionais como o FMI e do Conselho Económico e Social português. Este organismo chegou a dizer em Fevereiro que a despesa estimada pelo Orçamento do Estado para 2010 revela que "não houve combate ao desperdício". E deixou uma sugestão de corte: "Gastos em estudos e pareceres encomendados a empresas de consultoria ou sociedades de advogados."
"Pagar a um escritório de advogados 476 mil euros por um trabalho de uma semana [para o Taguspark, feito pela PLMJ de José Miguel Júdice] é a ponta do icebergue do que o Estado gasta com auditores e escritórios de advogados. São milhões e milhões", defendeu Miguel Relvas, porta-voz do PSD. E são mesmo. Em 2010, o Estado espera gastar 189,2 milhões de euros (quase mais 22 milhões do que no ano passado) em estudos, pareceres, projectos e consultoria, apesar de todos os ministérios, secretarias de Estado e direcções gerais disporem de assessores e serviços jurídicos.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Momento de reflexão....

 «..Soco no estômago...» - Paulo Sérgio

Sempre a mesma lenga-lenga de chavões feitos ('...tivemos azar...', '...não merecemos o resultado...','...bolas na trave...','...vamos levantar a cabeça....' e por aí fora.) para justificar derrotas. Na verdade o que falta à equipa é um esquema táctico mais acutilante que permita marcar golos e ganhar os jogos.O resto é conversa fiada para enganar os adeptos.
Esforço, dedicação, devoção e glória; este é o lema do clube. Há uma palavra que o resume que é Sporting e enquanto toda a gente não o sentir, (jogadores, treinadores, dirigentes, presidente, sócios e adeptos em geral), não iremos a lado algum.

Exclusivo. Wikileaks divulga vídeo comprometedor sobre o S.L.B..

Cuidado, Acur!!! Tem juízo...

Brincadeiras...

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Mulher tirou órgãos a neto para traficar.

Uma mulher de 68 anos, traficante de órgãos humanos há 50 anos, foi detida pela polícia moçambicana na província de Tete, no centro de Moçambique. Na altura da detenção, a idosa transportava um dos pés do neto falecido há cerca de uma semana.
A denúncia foi feita às autoridades pelos próprios familiares da idosa que a acusam de ser a responsável pelo desaparecimento físico de alguns entes queridos, além do tráfico de órgãos humanos e actos de feitiçaria.
A notícia, divulgada, hoje, quinta-feira, pela televisão moçambicana STV, explica que, no momento da detenção, a mulher transportava um pé humano já seco pertencente ao neto de oito anos, falecido há cerca de uma semana, vítima de malária.
A própria idosa revelou ter extraído alguns órgãos do neto, após as cerimónias fúnebres, com o objectivo de vender na vizinha Zâmbia, ficando com o pé para actos de feitiçaria.
Depois da secagem, os órgãos eram usados para consumo, venda e fins supersticiosos, actividade que pratica há mais de 50 anos, tal como explicou a mulher aos jornalistas enquanto segurava o membro inferior.
Apesar de não saber quanto já lucrou com este modo de vida, a idosa afirmou ter recebido, até agora, cerca de 100 cabeças de gado bovino.
Em Moçambique, os casos de homicídio, tráfico e extracção de órgãos humanos (na maioria das vezes órgãos sexuais) ligados à feitiçaria são frequentes.
Em Outubro, o Tribunal Judicial da Zambézia já tinha condenado a 20 anos de prisão dois homens que em Maio arrancaram os olhos e cortaram os órgãos genitais a um menor de 12 anos, para posteriormente venderem no Malauí, por um preço equivalente a cerca de 400 euros.

Fonte humana...

Nem o Pai Natal escapa...

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Tornado em Tomar

OH!OH!OH! FELIZ NATAL!!!!!!!...... Divirtam-se (parte II)

Entrevista a Eusébio: "Tinha o nome de código Ruth"

Os primeiros tempos de Eusébio em Portugal não foram fáceis. Temeu morrer com frio, foi avisado para o perigo de o atropelarem e passou 12 dias escondido a dar toques numa praia de Lagos.


O Benfica foi o primeiro clube a interessar-se por si?  Não. O primeiro foi o Belenenses, só depois é que o FC Porto e o Benfica entraram na corrida. Quando eu tinha 17 anos, o Belenenses fez uma digressão a Lourenço Marques e o treinador deles era o Otto Glória, que prontamente trouxe para Lisboa boas referências sobre mim. Nesse momento, o Benfica decidiu “subir a parada”, passando dos 110 para os 250 contos (dos 550 para os 1250 euros).

E o Sporting?   O Sporting queria levar-me à experiência. Mas os meus irmãos mais velhos disseram-me sempre que ou saía de Moçambique com um contrato assinado ou mais valia ficar. Eu também tinha muita confiança em mim e já tinha marcado golos ao Belenenses, sabia que não era jogador para ir fazer testes. Quando o Hilário (jogador do Sportng) me ligou, eu disse-lhe que me pagassem ou nada feito. E ainda lhe disse: “Estás a ver o Seminário (jogador peruano, estrela do Sporting m 1960)? Eu dou-lhe avanço a marcar golos. Querem experimentar o quê?”.

Diz-se que foi raptado pelo Benfica?  Nunca! Eu só assinei um contrato e foi com o Benfica. Só quando aterrei aqui é que se começaram a inventar raptos. O contrato do Benfica com a minha velha até dizia que se não me adaptasse em Lisboa, o Benfica poderia recuperar o dinheiro que estava no Banco Nacional Ultramarino. O Mário Coluna também esteve envolvido nesta jogada – quando o Benfica quis entregar um cheque à minha mãe, ele disse para lhe entregarem dinheiro vivo. Eram mais de 100 contos em notas azuis. A minha mãe nunca tinha visto aquilo.

Mas o Sporting não desistiu…  Pois não. Um dia, já em Lisboa, o Hilário foi buscar-me ao lar para irmos ao cinema. A meio do caminho, disse que tinha de passar por casa porque não tinha dinheiro. Eu tinha dinheiro e até lhe disse que lhe pagava o jantar no Bonjardim. Mas, depois, apanhei-lhe a jogada. Chegámos a casa do Hilário e estava lá o Jaime Duarte, dirigente do Sporting, com uma mala com 500 contos. Meteu o dinheiro em cima da mesa e disse que era meu se assinasse pelo Sporting. Disse-lhe que era menor, que não era maluco e que não ia assinar dois contratos. Em dialecto, comecei a gritar ao Hilário para nos irmos embora e o vizinho do 3ºdto, que era do Benfica, ligou ao Gastão Silva (dirigente do Benfica) para me ir buscar. A aflição dele era que eu tivesse assinado qualquer documento. Eu já estava farto daquilo tudo. Agarrei-lhe nos ombros e disse-lhe: “Sr. Gastão, não assinei nada. Leve-me apenas para o lar.

Foi por medo que o Benfica o escondeu no Algarve?  Medo de que eu voltasse para Moçambique, não do Sporting. Eu tinha só 18 anos e estava muito saturado. Foi então que o Sr. Domingos Claudino (dirigente do Benfica), que tinha dois ou três táxis, me disse para irmos dar uma volta. “Para dar uma volta é para sair de Lisboa, se é para aqui ficar vou já para Moçambique”, respondi-lhe. E levou-me para Lagos.

Em segredo?  Nem os meus colegas souberam. O Claudino disse que íamos para Espanha, mas fomos para um hotel na Meia-Praia durante 12 dias.

E como ocupava os seus dias?  Era Inverno e na praia estavam apenas estrangeiros. Ninguém me conhecia. Pegava na bola de manhã e passava os dias a correr e a dar toques sozinho na praia.

Como se sentia nessa altura?  Estava triste e desiludido. A pressão entre o Benfica e o Sporting era tanta que o Coluna chegou a aconselhar-me a ter cuidado a atravessar a estrada porque podiam atropelar-me. Liguei à minha mãe a pedir para regressar a casa mas ela aconselhou-me a ficar. Foram duas ou três semanas em que pus em causa a minha carreira no futebol. Não guardo ódio a ninguém, mas a partir daí comecei a preparar-me ainda melhor para os jogos contra o Sporting. Queria mostrar-lhes que não era jogador para experiências nem para raptos.

E com tanta disputa teve de embarcar para Lisboa com nome falso…  É verdade. O meu nome de código era Ruth…Ruth Malosso. Os gajos dos correios em Lisboa eram todos do Sporting e para não se inteirarem da minha viagem os responsáveis do Benfica chamavam-me Ruth nos telefonemas e nos telegramas. Eu tinha nome de mulher e nem sabia! Só no aeroporto é que me apercebi, quando me anunciaram com esse nome. Fui o último a embarcar.

Porquê o último?  Porque eu não queria embarcar nessa altura. Queria passar o Natal com a minha mãe e com a minha família. Mas o Benfica disse-me que tinha de ser nesse dia por causa das inscrições. Até inventei à última hora que não tinha mala para viajar. Armei-me em “chico-esperto” mas foram logo comprar uma para eu me meter no avião.

Como foi recebido no lar do Benfica?  No meu quarto estavam o José Torres e o Cruz. O Torres era o único que estava acordado e falámos logo na primeira noite. Depois de participar no primeiro treino, ele perguntou-me o que achava da equipa. Respondi-lhe: “É boa, mas acho que jogo de início”. Ele ficou admirado: “Mas eu ando aqui há três anos e não jogo e tu chegas aqui e achas que jogas logo?”. “Isso é problema seu. Eu sei que vou jogar mas não diga nada a ninguém.

Quais foram as reacções da equipa aos seus primeiros treinos?   Lembro-me de ter marcado um grande golo e do Bella Guttmann, o treinador, virar-se para o adjunto, o Fernando Caiado, e gritar: “O menino…é ouro”. O Guttmann nunca me tratou por Eusébio. Chamava-me sempre “menino”.

E, mesmo sem jogar, acompanhava a equipa?  A primeira viagem após ter chegado do calor de Moçambique foi à Covilhã, em pleno Inverno. O Coluna emprestou-me o sobretudo e mesmo assim, a meio do jogo, o presidente teve de meter-me o sobretudo dele aos meus ombros. Tive medo de morrer de frio. Telefonava à minha mãe a pedir-lhe para voltar porque achava mesmo que ia morrer de frio. Só não acompanhei a equipa à final da Taça dos Campeões Europeus, em Berna, porque tive jogo em Setúbal. Nesse dia o pai do Mourinho defendeu-me um penalti. Só falhei quatro penalties na minha carreira.

Como foi o seu primeiro encontro com o Pele?  Estávamos a perder 5-0 a vinte minutos do fim e eu estava no banco a olhar para o Santos e a pensar que jogavam bem, mas que eram muito lentos. Foi aí que o Guttmann me manda entrar. Fintei três, rematei e fiz um golo. A bola foi ao centro, recuperei-a e fiz outro. Logo a seguir marquei o terceiro. Ainda tive tempo de sofrer um penalti mas o José Augusto falhou. No final do jogo, o Pele veio ter comigo, trocámos a camisola e fizemos amizade nesse momento. No dia seguinte, a capa do L’Équipe era: “Pérola negra de Moçambique 3 – Pelé 1. E o Pele, em entrevista, avisou: “Entrou um menino que ninguém conhecia e marcou logo três golos. Chama-se Eusébio”.

A partir desse falhanço do José Augusto passou a marcar as grandes penalidades… Quando o Augusto falhou, disse logo ao Coluna que na minha terra quem marcava os penalties era eu. Então, no treino, o Guttmann meteu-nos a marcar penalties ao Costa Pereira. Eu marquei os cinco. O Zé Augusto falhou dois. Daí para a frente, ficava no final do treino a praticar penalties e livres. O meu truque nos livres era mandar uma “pastilha” contra a barreira na primeira tentativa. À segunda, com o peso da bola e o corpo molhado, a barreira encolhia-se de medo. Foi assim que marquei muitos golos.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Flash interview com Jorge Jesus.

Polícia à paisana salva homem no metro de Madrid

Um polícia à paisana é o herói do momento. Salvou um homem que estava caído na linha do metro de Madrid, prestes a ser atropelado. Veja o vídeo.
As imagens do circuito interno de segurança do metro de Madrid, divulgadas pela polícia espanhola, mostram o dramático resgate do homem que caiu na linha, na estação de Puerta del Ángel.
Segundo a Imprensa espanhola, o homem, de 41 anos, estaria bêbado e perdeu o equilíbrio quando estava na plataforma.
As imagens mostram o desespero dos outros passageiros que estavam na estação. Bracejavam e gritavam, tentando alertar o motorista do metro que estava a chegar à estação.
Foi nesse momento que o polícia saltou para a linha e conseguiu arrastar o homem segundos antes da passagem do metro.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

PREVISÃO DO ESTADO DO TEMPO 03/12/2010 a 08/12/2010

Os últimos dias tem sido bastante interessantes em termos meteorologicos, principalmente no Interior Norte e Centro do país. Muito frio com neve tem sido um regalo para uns e uma dôr de cabeça para outros. Pois a neve tem tanto de belo como de chato e perigoso.
Quase toda Europa tem sido bafejada pelo elemento branco que me alguns casos tem mesmo parado a rotina diária de algumas cidades. Este é talvez o evento de neve que apareceu mais cedo nos ultimos tempos, o que leva a pensar que este Inverno poderá ser abundante deste elemento, e que ele poderá provocar algumas surpresas em locais pouco habituais...
Em relação aos próximos dias podemos adiantar que outro evento está à porta....
Até Sábado o frio irá continuar, mas não é esperada mais precipitação até à tarde de Sábado altura em que deverá começar a chover, e as temperaturas a subir.
Uma depressão que surgirá vinda dos Açores, instalar-se-à a Oeste do Continente, onde ficará pelo menos até Terça/ Quarta-feira influenciando o estado do tempo.
Assim sendo para Domingo é de esperar um dia com bastante chuva, por vezes forte acompanhada também de vento forte.
A Segunda-Feira, deverá ser muito parecida ao Domingo, podendo ocorrer trovoada, o mesmo acontecendo na Terça, podendo a precipitação diminuir de intensidade neste dia assim como o vento.
A Quarta-Feira deverá também ser chuvosa, mas com menos intensidade, vento fraco a moderado.

Bactérias que comem arsénio podem levar a NASA a descobrir vida noutros planetas

"... Toda a vida que se conhece é construída com base em seis elementos: o carbono, o oxigénio, o hidrogénio, o azoto, o enxofre e o fósforo. São estes átomos que fazem as moléculas de ADN, as proteínas, as gorduras que compõem as células dos animais, das plantas, dos fungos e das bactérias.

Quando se olha para fora do planeta Terra para encontrar vida, os cientistas têm o hábito de procurar por ambientes que podem disponibilizar estes elementos. “A vida como a conhecemos necessita de alguns elementos e exclui outros”, disse Arial Anbar, um dos autores do artigo, da NASA. “Mas serão estas as únicas opções? Quão diferente é que a vida pode ser?”, questionou o cientista, citado num comunicado de imprensa.

A descoberta feita por Felisa Wolfe-Simon, primeira autora do artigo, que trabalha no Instituto de Astrobiologia da NASA, responde esta pergunta. O artigo começa por explicar que existem seres vivos que conseguem substituir átomos específicos de moléculas raras por outros que têm propriedades semelhantes. Como por exemplo, alguns artrópodes que têm cobre em vez de ferro no seu sangue.

A cientista tentou verificar esta possibilidade com um dos seis elementos principais – o fósforo. Este átomo, que compõe a estrutura do ADN e é importantíssimo para a composição de proteínas e gorduras, poderia ser substituído pelo arsénio, um átomo maior, altamente venenoso, mas que está exactamente abaixo do fósforo na coluna da Tabela Periódica, o que indica que tem muitas propriedades semelhantes.

“Nós pusemos não só a hipótese que sistemas bioquímicos análogos aos que conhecemos hoje poderiam utilizar arsénio com a função biológica equivalente ao fosfato”, explicou em comunicado Wolfe-Simon, “mas também que estes organismo tivessem evoluído no início da Terra e pudessem persistir até hoje em ambientes invulgares.”

Para isso, a astrobióloga foi até ao lago Mono na Califórnia, rico em arsénio, para retirar amostras de sedimentos com populações de bactérias. No laboratório, colocou estas amostras numa cultura rica em arsénio e sem nenhum fósforo. Ao final de algum tempo verificou que tinha bactérias a crescer.

A estirpe que cresceu chama-se GFAJ-1 e pertence à família das bactérias Halomonadaceae. Apesar de crescer melhor em ambientes com fósforo, a equipa fez vários testes e encontrou provas que o arsénio foi incorporado no ADN e nas proteínas.

“Este organismo tem uma capacidade dupla. Pode crescer tanto com fósforo como com arsénio. Isso torna-o muito peculiar; no entanto [esta bactéria] está longe de ser uma verdadeira forma de vida alienígena que deriva de uma árvore diferente da vida”, explicou Paul Davies, um dos autores do artigo e físico teórico, grande interessado em astrobiologia, director do BEYOND Centro para os Conceitos Fundamentais de Ciência, da Universidade do Arizona, acrescentando que esta descoberta pode ser a ponta de um iceberg de diferentes tipos de vida que até agora a comunidade científica não prestou atenção.

Segundo Felisa Wolfe-Simon, o mais importante é que estes resultados voltam a lembrar a flexibilidade da vida. “Esta história não é sobre o arsénio ou sobre o lago Mono”, explicou. “Se existem seres aqui na Terra que podem fazer algo tão surpreendente, o que é que a vida ainda pode mostrar que nós não vimos? ...”

2010 será um dos três anos mais quentes desde 1850

"... Pode parecer brincadeira dizê-lo agora, em pleno frio, mas 2010 ficará entre os três anos mais quentes desde 1850, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
Numa antecipação do seu relatório anual sobre o estado do clima, a OMM diz que o período entre Janeiro e Outubro deste ano foi o mais quente desde que se começaram a fazer medições fiáveis por termómetros, há 160 anos. A temperatura global está 0,55 graus Celsius acima da média de 1961-1990, para os mesmos dez meses, ultrapassando os valores de 1998 e 2005, os anos mais quentes desde 1850.

Embora os dados de Novembro e Dezembro ainda não estejam contabilizados, dados preliminares indicam que os termómetros globais estiveram, no mês passado, aos níveis de 2005. Dezembro será crucial para determinar se 2010 ficará ou não na primeira posição entre os anos de maior temperatura média.

Defensores da tese que nega a existência de um aquecimento global causado pelo homem costumam apontar, como argumento, a redução e relativa estabilização da temperatura média global desde o pico de 1998. Mas a OMM diz que, em média, a década 2001-2010 será a mais quente do que qualquer outra desde 1850.

Os dados foram hoje apresentados em Cancún, México, onde cerca de 190 países discutem novos passos internacionais para conter as alterações climáticas.

“A tendência é de um aquecimento muito significativo”, disse o director da WMO, Michel Jarraud, numa conferência de imprensa, citado pela agência Reuters. “Estes são os factos. Se nada for feito, [as temperaturas] vão subir mais e mais”, completou.

Embora a Europa esteja a tiritar sob temperaturas baixas este mês, isto não significa que Dezembro venha a ser mais frio do que a média, a nível global. Segundo Michel Jarraud, as condições locais não são suficientes para indicar as tendências globais. “Há uma significativa possibilidade de que 2010 seja o ano mais quente”, afirmou.

Segundo a OMM, o aquecimento da última década sentiu-se particularmente em África e em partes da Ásia e do Árctico. Em relação a 2010, os termómetros subiram mais, em média, no Canadá e Gronelândia e na faixa que vai do Norte de África até ao sul da Ásia.

Em algumas partes do mundo, o ano foi mais frio do que o normal, incluindo países do Norte da Europa, como o Reino Unido, Alemanha, França e Noruega. O relatório menciona, também, o Inverno chuvoso no Sul da Europa, incluindo em Portugal.

Em contraste, a OMM regista as ondas de calor na Rússia e em outras regiões e uma grave seca na bacia do Amazonas. Fortes monções em alguns países asiáticos e chuvas severas na Indonésia e na Austrália são também apontados como eventos extremos meteorológicos relevantes em 2010...."

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Rui Unas comenta o Emmy e o decote!!!!!..........


Não me apetece trabalhar...

Prémio de campeão gera mal-estar

 Os jogadores do Benfica ficaram incrédulos quando receberam o prémio de campeões nacionais. Cada um dos 32 jogadores do plantel teve direito a pouco mais de dez mil euros líquidos, de um bolo bruto de 600 mil euros.
 O mal-estar causado pela situação é indisfarçável, pois para os jogadores trata-se de uma verba irrisória, em alguns casos 10 por cento do seu vencimento mensal. A desilusão dos futebolistas foi ainda maior pela importância que esta conquista teve para o clube e pelos benefícios que trouxe, desde um aumento de adeptos passando pelos dez milhões de euros que valeu a participação na Liga dos Campeões.
Segundo o jornal ‘OJogo’, o prémio foi de 600 mil euros brutos, que após a divisão equitativa pelo plantel e sujeita a impostos traduziu-se em cerca de dez mil euros. Os prémios por objectivos também terão sido pagos.
Um dos argumentos utilizados pelos jogadores, apurou o CM, para contestarem a verba foi o prémio oferecido para uma vitória no Estádio do Dragão frente ao líder FC Porto que rendia 500 mil euros. Mas nem isso foi suficiente para motivar os jogadores encarnados, que acabaram por ser goleados por 5-0 na partida da 10ª jornada.
Na revolta evidenciada por alguns jogadores está também o facto de o treinador Jorge Jesus ter recebido 500 mil euros pelo título. Uma verba que fazia parte do contrato e que terá sido investida pelo técnico na compra de uma vivenda.