quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Mulher tirou órgãos a neto para traficar.

Uma mulher de 68 anos, traficante de órgãos humanos há 50 anos, foi detida pela polícia moçambicana na província de Tete, no centro de Moçambique. Na altura da detenção, a idosa transportava um dos pés do neto falecido há cerca de uma semana.
A denúncia foi feita às autoridades pelos próprios familiares da idosa que a acusam de ser a responsável pelo desaparecimento físico de alguns entes queridos, além do tráfico de órgãos humanos e actos de feitiçaria.
A notícia, divulgada, hoje, quinta-feira, pela televisão moçambicana STV, explica que, no momento da detenção, a mulher transportava um pé humano já seco pertencente ao neto de oito anos, falecido há cerca de uma semana, vítima de malária.
A própria idosa revelou ter extraído alguns órgãos do neto, após as cerimónias fúnebres, com o objectivo de vender na vizinha Zâmbia, ficando com o pé para actos de feitiçaria.
Depois da secagem, os órgãos eram usados para consumo, venda e fins supersticiosos, actividade que pratica há mais de 50 anos, tal como explicou a mulher aos jornalistas enquanto segurava o membro inferior.
Apesar de não saber quanto já lucrou com este modo de vida, a idosa afirmou ter recebido, até agora, cerca de 100 cabeças de gado bovino.
Em Moçambique, os casos de homicídio, tráfico e extracção de órgãos humanos (na maioria das vezes órgãos sexuais) ligados à feitiçaria são frequentes.
Em Outubro, o Tribunal Judicial da Zambézia já tinha condenado a 20 anos de prisão dois homens que em Maio arrancaram os olhos e cortaram os órgãos genitais a um menor de 12 anos, para posteriormente venderem no Malauí, por um preço equivalente a cerca de 400 euros.

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