terça-feira, 14 de junho de 2011

Metade do sangue colhido vai para o lixo

Fracção de plasma das dádivas não é processado nem exportado, mas gastamos 70 milhões em derivados.

Metade do sangue humano colhido em Portugal não é aproveitado, por falta de uma unidade de processamento de plasma ou troca desta fracção por medicamentos seus derivados, cuja importação custa ao país mais de 70 milhões de euros por ano.

"Está a ser incinerado, o que é gravíssimo!", acusa o presidente da Federação das Associações de Dados de Sangue (FAS). Ouvido pelo Diário do Borregas a propósito do Dia Mundial do Dador de Sangue, que hoje se comemora, Joaquim Moreira Alves diz que a FAS tem reclamado uma "unidade de fraccionamento ou, como esta é muito onerosa, uma solução mais simples, que é um protocolo com um laboratório estrangeiro, para que o plasma exportado regresse sob a forma de medicamentos plasmáticos".

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