Segundo os dados revelados, os Estados Unidos é o único país que fica à frente de Portugal em taxa de depressão e perturbações mentais no geral.
Mas, apesar de o consumo de antidepressivos ser muito mais elevado em Portugal do que noutros países, continuam a existir muitos doentes graves sem tratamento.
"A mais grave consequência do não tratamento da depressão é o suicídio e a maioria dos suicídios ocorre no contexto de depressão".
Uma das razões para a ausência de tratamento pode ser o estigma relacionado com a doença mental, que parece ser maior em Portugal do que noutros países, e existe não só entre os doentes, como na classe médica.
Mas, apesar de o consumo de antidepressivos ser muito mais elevado em Portugal do que noutros países, continuam a existir muitos doentes graves sem tratamento.
"A mais grave consequência do não tratamento da depressão é o suicídio e a maioria dos suicídios ocorre no contexto de depressão".
Uma das razões para a ausência de tratamento pode ser o estigma relacionado com a doença mental, que parece ser maior em Portugal do que noutros países, e existe não só entre os doentes, como na classe médica.
Para retirar o peso do estigma, defende-se uma alteração dos currículos universitários de medicina, colocando o foco destas doenças no cérebro e no modelo médico e não no psicológico.
Há também muito estigma em relação aos próprios antidepressivos, que o médico garante não causarem dependência, ao contrário das benzodiazepinas, fármacos para a ansiedade.
A dificuldade de acesso a cuidados de saúde adequados pode ser outra das causas para que tantos portugueses com doença mental não tenham tratamento.
Com os níveis atuais de consumo de antidepressivos, seria de esperar que a saúde mental em Portugal estivesse melhor.
Há também muito estigma em relação aos próprios antidepressivos, que o médico garante não causarem dependência, ao contrário das benzodiazepinas, fármacos para a ansiedade.
A dificuldade de acesso a cuidados de saúde adequados pode ser outra das causas para que tantos portugueses com doença mental não tenham tratamento.
Com os níveis atuais de consumo de antidepressivos, seria de esperar que a saúde mental em Portugal estivesse melhor.
Entre 1995 e 2009, as vendas de antidepressivos aumentaram 300%. A Aliança Europeia Contra a Depressão em Portugal diz que estes remédios têm ficado cada vez mais baratos, permitindo maior acesso.
"Mas se nem todos estão a ser tratados o que há a fazer é racionalizar a prescrição destes fármacos".
"Mas se nem todos estão a ser tratados o que há a fazer é racionalizar a prescrição destes fármacos".
A prevalência global das doenças mentais em Portugal é de 22%. Em cada ano, 7% da população sofre de depressão e o suicídio é responsável anualmente por mais de mil mortes, sendo a causa de morte prematura mais evitável de todas.
Sem comentários:
Enviar um comentário