terça-feira, 8 de novembro de 2011

Sobre o tal metro que apenas saiu dos cofres públicos...


..."Atendendo à dimensão da empresa, à sua actividade, a qual se encontra, desde 2006, reduzida à coordenação da 1ª fase do projecto, e ao quadro de pessoal técnico composto por 11 elementos, não somente se considera desproporcional o número de membros não executivos que integravam o conselho de administração da Metro‐Mondego, sete, como também se questiona a indispensabilidade e eficácia de três administradores executivos."... 
..."Só em remunerações, abono para despesas de representação e os respectivos encargos, a sustentação do conselho de administração implicou para a empresa um custo aproximado de 2.666 milhares de euros, sendo certo que o mesmo correspondeu maioritariamente a despesas com os três executivos."...
..."O Dr. José Mariz, enquanto presidente da comissão executiva da MetroMondego, no mandato 2004/2007, efectuou despesas, com recurso ao cartão de crédito da empresa, no montante de 49 845 euros. Daquela utilização, em média, 53% visou custear despesas pessoais que totalizaram, naquele período, cerca de 26 326 euros e, por conseguinte, constituiu um financiamento directo prestado pela MetroMondego àquele gestor público."... 
..."O usufruto de viatura de serviço pelos executivos da empresa, quer para desempenho das suas funções, quer para uso pessoal, custou à Metro-Mondego 405.251 euros."...

O Metro-Mondego nunca saiu do papel. Para refletir...

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