As urgências hospitalares podem ficar sem médicos suficientes a partir de abril, tendo em conta os "milhares de profissionais" que entregaram as declarações a solicitar o cumprimento das 100 horas extraordinárias anuais previstas na lei.
Desde o início do ano que "milhares" de médicos apresentaram as declarações individuais de recusa em fazer mais de 100 horas extraordinárias por ano.
Estas 100 horas são as que a legislação em vigor obriga os trabalhadores da administração pública a realizar.
"O movimento é imparável e resulta da exclusiva responsabilidade do Ministério da Saúde e do governo, que soube atempadamente dos riscos e não fez nada".
Com estas declarações, "os médicos apenas estão a exigir que se cumpre a lei para a qual foram atirados por via das disposições do Orçamento de Estado".
Há já um alerta para as consequências, uma vez que já há diversos hospitais em que a maioria dos médicos deixou de fazer horas extraordinárias ou de assegurar serviços de urgência, o que a lei possibilita para os clínicos com mais de 55 anos.
Tendo em conta as declarações entregues, e que normalmente em menos de três meses os médicos realizam as 100 horas extraordinárias, a FNAM prevê complicações a partir de meados de abril.
Agora fiquei com uma dúvida...
Sinto uma má disposição e dirijo-me as urgências. Pago as 'elevadas taxas moderadas' impostas pelo nosso governo e passado umas horas volto para casa sem ser atendido... Porquê? Porque não temos médicos suficientes nas urgências!!! E agora pergunto eu: '' E o burro sou eu?!!!''.
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