quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O seu gelado de baunilha sabe, afinal, a rabo de castor?

O aroma a baunilha vem da baunilha, certo? Errado. A substância química que os castores usam para marcar território tem um aroma semelhante, que o leva a ser usado em perfumes e como aditivo alimentar. Agora, já sabe o que pode haver no seu gelado...
É um dos aromas mais apreciados e está presente em vários produtos, sobretudo alimentares e de perfumaria. Mas nem sempre o "aroma natural" a baunilha vêm mesmo da baunilha. É que a secreção a que os castores usam para marcar território - o "castóreo" - tem um aroma muito semelhante, pelo que tem sido usado por fabricantes de perfumes e em alguns produtos alimentares.O castóreo é secretado por duas glândulas situadas entre os órgãos genitais e o ânus. O aroma a baunilha resulta da dieta à base de folhas e cascas de árvore.À National Geographic, a ecologista  Joanne Crawford descreve o processo: "Pode-se mugir as glândulas anais para se extrair o fluído" ou "pode-se espremer o castóreo. É bastante nojento." Segundo um estudo no Jornal Internacional de Toxicologia, o castóreo é usado há, pelo menos 80 anos.A entidade que regula o mercado alimentar nos EUA, a Food and Drug Administration, considera a substância "segura", o que, em muitos casos, permite que os fabricantes não se refiram diretamente ao castóreo na lista de ingredientes, substituindo a referência por "aroma natural".

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