terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Amazónia sofre pior seca dos últimos 100 anos


O Brasil enfrenta uma nova catástrofe ambiental. A Amazónia, santuário ecológico da humanidade, está a enfrentar a pior seca dos últimos 100 anos. A região, onde se encontra 25% da água potável de todo o mundo está a secar, revela um estudo do Instituto de Investigações Ambientais da Amazónia (IPAM) e da Universidade de Leeds. , na Grã-Bertanha.

Com milhões de árvores mortas por falta de chuva, a floresta poderá emitir 5 mil milhões de toneladas de CO2 nos próximos anos.
De acordo com o estudo, publicado na revista "Science", o rio Negro, um dos principais afluentes do Amazonas, atingiu o mais baixo nível desde 1902. Milhares pessoas que viviam nas suas margens foram afetadas, ficando isoladas, sem alimentos e sem água potável, devido à falta de navegabilidade do rio. Barcos estão encalhados e milhões de peixes morreram.
Os investigadores, liderados pelo britânico Simon Lewis, afirmam que a seca de 2010 foi mais intensa e afetou uma área maior do que na estação seca de 2005, até então considerada recorde. No ano passado, uma área de três milhões de quilómetros quadrados foi atingida pela seca, contra 1,9 milhões em 2005.
O problema está a afetar 80% da floresta protegida e não a parte já desflorestada. Ambientalistas, cientistas e meteorologistas questionam as razões desta tragédia.

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